domingo, 1 de novembro de 2009

Poesia no São Franciso

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Post do Aspas para mim.



Cantador dá show no palanque de Lula e Dilma no São Franciso. Lindo demais, não?

“Não sou um Manuel Bandeira
Drumond, nem Jorge de Lima
Não espereis obra prima
Deste matuto plebeu
Eles cantam suas praias
Palácios de porcelana
Eu canto a roça, a cabana
Canto o sertão que ele é meu"

O cantador é Antônio Marinho, grande cantador de Pernambuco, filho de outro grande, o Águia do Sertão.

Escrevi uma vez sobre a cidade desses cantadores, no Vale do Pajeú. São José do Egito é a "capital do repente". Quando ela completou cem anos, neste ano, publiquei Há cem anos e de repente no blog do Almanaque Brasil. Clique para ver.

Uma vez, Antônio Marinho volta a São José depois de uma viagem. Um amigo pergunta na cantoria como fora a andança. Antônio responde: “Eu só fui a Espinharas/ Porque a precisão obriga/ Mas fui com muita saudade/ Daquela nossa cantiga /Minha saudade era tanta…” Neste instante, Marinho foi obrigado a parar para tossir. Depois concluiu: “…Que a tosse não quer que eu diga.”

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