G1
Uma avalanche de e-mails tem circulado dizendo que a vacinação contra a nova gripe pode ser uma grande conspiração para reduzir a população do planeta. A mensagem mais veiculada, diz que a vacina contém substâncias tóxicas.
O e-mail foi enviado ao Ministério da Saúde, que negou as informações. “Mais de 300 milhões de pessoas já foram imunizadas com essa vacina no Hemisfério Norte, sem qualquer efeito colateral grave. A vacina é eficaz, segura e protege a população”, diz o órgão federal em nota. “E-mails e boatos irresponsáveis como esses ocorrem em todas as campanhas realizadas pelo mundo.”
Uma dúvida que tem preocupado muito as gestantes é se a nova vacina pode causar algum tipo de malformação nos bebês. “Não há qualquer relato ou evidência de malformação fetal em decorrência da vacina contra Influenza H1N1”, respondeu o ministério.
Rede privada
Instituições de saúde particulares endossam as afirmações do ministério. Em São Paulo, os hospitais Sírio-Libanês e Albert Einstein confirmaram que aplicaram em seus profissionais a vacina distribuída pelo governo federal – a mesma que está sendo usada em toda a população.
Medo de vacina
Pânico e boataria em campanhas de imunização não é novidade. Em 1904, quando o médico sanitarista Oswaldo Cruz quis livrar o Rio de Janeiro da varíola, a população se rebelou contra uma lei federal que obrigava as pessoas a se vacinarem.
Entre 10 e 16 de novembro daquele ano, a cidade – então capital do país – viveu dias de guerra. Bondes foram tombados, trilhos arrancados e barricadas foram armadas. O episódio, conhecido como “Revolta da Vacina”, marcou a história da Primeira República. A doença foi erradicada do Brasil em 1973, e em 1980 a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a varíola extinta.
Em 2008, uma onda de boatos também deixou muitas pessoas com medo da vacinação contra a rubéola. “Circularam na internet boatos de que, ao invés de imunizar a população, o governo brasileiro pretendia esterilizar as pessoas em idade reprodutiva para fazer controle de natalidade. Mas, felizmente, a campanha foi um sucesso e o Brasil está prestes a receber o certificado de País Livre da Rubéola e da Síndrome da Rubéola Congênita”, diz o Ministério da Saúde.
O e-mail foi enviado ao Ministério da Saúde, que negou as informações. “Mais de 300 milhões de pessoas já foram imunizadas com essa vacina no Hemisfério Norte, sem qualquer efeito colateral grave. A vacina é eficaz, segura e protege a população”, diz o órgão federal em nota. “E-mails e boatos irresponsáveis como esses ocorrem em todas as campanhas realizadas pelo mundo.”
Uma dúvida que tem preocupado muito as gestantes é se a nova vacina pode causar algum tipo de malformação nos bebês. “Não há qualquer relato ou evidência de malformação fetal em decorrência da vacina contra Influenza H1N1”, respondeu o ministério.
Rede privada
Instituições de saúde particulares endossam as afirmações do ministério. Em São Paulo, os hospitais Sírio-Libanês e Albert Einstein confirmaram que aplicaram em seus profissionais a vacina distribuída pelo governo federal – a mesma que está sendo usada em toda a população.
Medo de vacina
Pânico e boataria em campanhas de imunização não é novidade. Em 1904, quando o médico sanitarista Oswaldo Cruz quis livrar o Rio de Janeiro da varíola, a população se rebelou contra uma lei federal que obrigava as pessoas a se vacinarem.
Entre 10 e 16 de novembro daquele ano, a cidade – então capital do país – viveu dias de guerra. Bondes foram tombados, trilhos arrancados e barricadas foram armadas. O episódio, conhecido como “Revolta da Vacina”, marcou a história da Primeira República. A doença foi erradicada do Brasil em 1973, e em 1980 a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a varíola extinta.
Em 2008, uma onda de boatos também deixou muitas pessoas com medo da vacinação contra a rubéola. “Circularam na internet boatos de que, ao invés de imunizar a população, o governo brasileiro pretendia esterilizar as pessoas em idade reprodutiva para fazer controle de natalidade. Mas, felizmente, a campanha foi um sucesso e o Brasil está prestes a receber o certificado de País Livre da Rubéola e da Síndrome da Rubéola Congênita”, diz o Ministério da Saúde.