domingo, 18 de dezembro de 2011

Natal Iluminado 2011 - Santuário Nacional de Aparecida

domingo, 20 de novembro de 2011

O outro lado da moeda - Usina de Belo Monte

Antes de tirarem qualquer conclusão a respeito desta construção tão polêmica, apenas vendo videozinhos que só falam tudo o que a gente já sabe sobre impactos ambientais das usinas hidrelétricas, leiam esse texto mostrando de verdade a outra versão da história...
Analise você os fatos e versões, e tire SUAS próprias conclusões...
(Achei o texto no Facebook mas não conheço o autor)











Recebi um e-mail, muito bom, que analisa de uma forma interessante e simples
a questão da UHE Belo Monte e o vídeo dos "globais", que está em circulação pela internet.
Segue.

"Fontes de energia elétrica e eficiência energética

Antes de tudo, não existe hoje geração de eletricidade em grandes volumes que não causem danos ao meio-ambiente. Ponto. Não dá pra sustentar um Brasil na base de eólica ou solar com a tecnologia existente hoje. Cana de açúcar gera impacto na oferta e nos preços agrícolas, e portanto no meio-ambiente também.

Nuclear é a melhor opção disponível, mas uma vez a cada 30 anos acontece o que aconteceu no Japão.

Há muito desperdício de eletricidade no sistema. Há uma série de cálculos e argumentos que defendem que aumentando a eficiência energética economizaria-se mais que uma Belo Monte.

Correto, mas são 60 milhões de casas para coordenar essa economia de energia. Aumentar a eficiência energética é como evitar o desperdício de alimento. É difícil eu entrar na tua casa e impedir que você jogue as sobras do arroz do almoço fora. Da mesma maneira, é difícil eu fazer você trocar a sua fiação antiga por uma mais eficiente.

Eficiência energética é algo fundamental e necessário de se fazer, mas as pessoas colocam isso como se fosse apertar um botão. On, construo Belo Monte. Off, puff!, 200 milhões de pessoas começam a implantar medidas e gastar dinheiro em suas residências para combater o desperdício de energia.

É cobertor curto mesmo, não existe mágica.

Pra gerar energia, é preciso causar impacto ambiental. It really sucks, but that’s how it works. No caso de hidrelétricas, os maiores impactos são: migração forçada de população que reside na área inundada, belas paisagens naturais destruídas, perda de parte da fauna e flora de determinada região e submersão de patrimônio arqueológico ainda a ser descoberto.

Em Belo Monte especificamente, a magnitude desses impactos são SUBSTANCIALMENTE reduzidos.

Pra entender por quê, tem uma primeira noção importante de se ter. Já viu aqueles vídeos ou fotos bacanas de hidrelétricas com água jorrando como se fosse uma catarata? Pois é, quando uma hidrelétrica faz isso ela tá gerando ZERO de energia e jogando água em excesso fora, pelas suas comportas. Uma hidrelétrica funcionando movimenta pouca água. Existem algumas dezenas de passagens atrás da barragem para a água. Em cada passagem, uma turbina, que ao ser movimentada gera eletricidade. O dique existe por 2 razões: a. Armazenar água (e portanto energia) para poder usar no período sem chuvas; e b. Aumentar a pressão da água que passa por essa passagem, que gira a turbina e gera eletricidade. Quanto mais alto a barragem, maiores esses dois fatores. Maior também a área inundada. Compreendido?

Belo Monte, seus amores e seus pecados

Belo Monte usa um tipo especial de turbina, que chamam de turbina bulbo. Colocando de uma maneira BEM TOSCA, na turbina usual a água precisa vir de cima pra ela funcionar. A água bate em cima das pás da turbina e a fazem girar. A turbina bulbo funciona como a turbina de um avião, ela fica deitada na horizontal. A água não precisa cair nela, basta passar por ela para que ela gire. É uma turbina mais cara, menos eficiente e de manutenção mais difícil, mas ela precisa de uma barragem de apenas 20m de altura (Itaipu tem 100m). Ou seja, esse tipo de turbina inunda uma área cerca de 10 vezes menor que as turbinas convencionais.

Problema: essa área 10 vezes menor está na Amazônia. Merda, né? Não há mais rios pra se construir grandes hidrelétricas no Brasil fora da Amazônia. Onde dava pra fazer, já fizemos. Portanto, você escolhe: termoelétricas a gás, carvão ou óleo esporrando CO2 na atmosfera como se fossem milhões de gordinhos satisfeitos depois de comer aquela feijoada no domingo, ou Belo Monte. Ou ficamos no escuro.

Trust no one (ou como o blábláblá das empreiteiras e dos ambientalistas dá sono)

Obviamente, há uma pressão forte sobre o Ibama, que beira a ilegalidade. O Ibama tem resistido e imposto restrições contra a obra. Todo o dano ambiental deveria ser avaliado durante o tempo que for necessário e as contrapartidas ambientais deveriam se plenamente implantadas, mas Governo e empresas envolvidas na obra obviamente querem é que a obra aconteça o mais rápido possível.

Mas não sou contra a obra. Quase todos os argumentos apresentados em e-mails e redes sociais douram a pílula pra ser contra a obra, a ponto de distorcer fatos que na verdade reduzem o impacto ambiental da obra e transformá-los em argumentos CONTRA a obra.

Exemplo: um problema da turbina bulbo é que como a barragem é baixinha, não guarda água pra ser usada no período de seca. Logo, no período de seca, ela produz só 10% de sua capacidade. Aí me deparei com o seguinte argumento contra a obra: “Apesar de ser a terceira maior hidrelétrica do mundo, ela seria a menos produtiva, gerando apenas 10% da sua capacidade no período da seca, de julho a outubro.”

Ao que respondo, com finesse: CARÁLEO, mas vocês querem que inunde ou não inunde essa joça? Querem produzir 100% da capacidade durante a seca? Simples, põe um dique de 500m e alaga o Tocantins. Puerra, o camarada fala qualquer coisa sem nem entender do que tá falando!

Concluindo

Energia limpa em grande escala ainda não existe. Eficiência energética é algo que também demora para se viabilizar. Fontes tradicionais de geração de energia são ou perigosas ou poluentes. Belo Monte vai inundar uma área grande de um ecossistema complexo, com os impactos ambientais associados. Isso ocorrerá numa escala bem menor do que em hidrelétricas tradicionais.

Há muita desinformação sobre o assunto, num misto de incompetência e imaturidade de Governo, empreiteiras, ambientalistas e jornalistas para discutir esse assunto em alto nível. Lobistas e ambientalistas, em igual medida, inventam e distorcem argumentos pra aumentarem suas respectivas torcidas organizadas. É bonitinho ser um ator “engajado” numa “causa” “ambientalista”. Incompetência, má-intenção e oportunismo se somam e criam muito, muito ruído e pouca objetividade.

No meio disso tudo, sou a favor de Belo Monte, mais por falta de opção e por entender sua necessidade do que por qualquer outra razão, sem deixar de ficar puto com a maneira como o Ibama tem sido atropelado no processo."

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Google: Pesquisas por reconhecimento de voz e imagem.

Vencendo as barreiras do conhecimento
 
Por mais que a tecnologia tenha avançado, ainda existem muitas barreiras entre você e as respostas que procura, seja ao digitar em um teclado de difícil manuseio em um celular, seja ao aguardar que um website carregue. Hoje foi realizado um evento de mídia (link em inglês) em São Francisco no qual falamos sobre como vamos atacar essas barreiras em celulares. Também anunciamos a nossa tecnologia de visão de computador e reconhecimento de fala para desktop e demos o próximo passo para o Google Instant: Instant Pages.
A sede por conhecimento não é interrompida quando você está longe do seu computador. Ao contrário, ela continua no seu celular. Nos últimos dois anos, o tráfego da pesquisa em celulares cresceu cinco vezes. A pesquisa em celulares cresce a um ritmo similar ao do Google nos primeiros anos.



Aqui, o crescimento do tráfego da pesquisa em celulares nos últimos três anos (linha vermelha) pode ser comparado ao crescimento do tráfego da pesquisa do Google durante o mesmo intervalo de tempo (linha azul), mas no começo da nossa história.

Uma das tecnologias que impulsionam esse crescimento é o reconhecimento de fala. Com a Pesquisa por voz do Google, você não precisa digitar em uma pequena touchscreen. Basta falar o termo da sua consulta e aguardar a resposta. Investimos muita energia na melhoria da qualidade da tecnologia de reconhecimento. Um exemplo disso é que, hoje, ensinamos ao nosso sistema de Pesquisa por voz em inglês 230 bilhões de palavras de consultas reais para que possamos reconhecer com precisão as frases que as pessoas devem utilizar. Com o aumento da qualidade, o nível de utilização também disparou: somente no ano passado, o tráfego da Pesquisa por voz cresceu seis vezes e diariamente, as pessoas falam o equivalente a dois anos de conversações no nosso sistema.

Oferecemos o reconhecimento de fala primeiramente na pesquisa em celulares, mas você deve ter acesso a esse recurso poderoso onde quer que esteja. Você não precisa parar e pensar se pode ou não falar para pesquisar algo: isso deve ser intuitivo e estar disponível em todos os lugares. Portanto, adicionamos o reconhecimento de fala na pesquisa de computadores desktop para usuários do Google Chrome. Se você utiliza o Chrome, em breve verá um pequeno microfone em todas as caixas de pesquisa do Google. Basta clicar no microfone e falar o que deseja pesquisar. Isso pode ser bastante útil em pesquisas de grafia difícil, como [exceção de suspeição], ou em pesquisas complexas, como [Traduza "My Name is Jeff" para o português]. A Pesquisa por voz no desktop está em implementação no google.com em inglês, mas você já pode conferir como funciona no nosso vídeo:

A pesquisa com reconhecimento de fala começou nos celulares, assim como a pesquisa com visão de computador. Desde 2009, o Google Goggles (link em inglês) possibilita que você faça uma pesquisa ao tirar uma foto com a câmera do celular. Hoje estamos apresentando a Pesquisa por imagem para o desktop. Ao lado do microfone na página images.google.com, você também verá uma pequena câmera para o novo recurso de Pesquisa por imagem. Se clicar na câmera, você poderá enviar qualquer imagem ou inserir um endereço de uma imagem da web para que o Google descubra do que se trata. Experimente com fotos antigas de férias e tente identificar marcos importantes. A pesquisa [caminho da montanha] provavelmente não dirá onde você estava, mas a visão de computador pode ter êxito. A Pesquisa por imagem já está em implementação em quarenta idiomas no mundo inteiro. Também estamos lançando extensões do Google Chrome e do Firefox para que você possa pesquisar qualquer imagem na web ao clicar com o botão direito do mouse.



Seja ao digitar, falar ou enviar uma foto, depois de você indicar o que procura deve vasculhar os resultados e escolher um. Para agilizar, criamos no ano passado o Google Instant, que mostra os resultados da pesquisa durante a digitação. Hoje estamos anunciando que o recurso está disponível nos países da América Latina: Brasil, Argentina, Peru, Chile, Venezuela, Equador, República Dominicana, Uruguai, Guatemala, Costa Rica, Bolívia, El Salvador, Porto Rico, Paraguai e Honduras, além de no México e na Colômbia. A nossa estimativa é de que o Google Instant economize para você entre dois e cinco segundos a cada pesquisa comum. Mas depois de escolher o resultado e clicar, você precisa esperar até que a página carregue, o que leva, em média, por volta de cinco segundos.

Queremos que você diminua este tempo também, então demos o próximo passo para o Google Instant: Instant Pages. Com o Instant Pages, o resultado principal da pesquisa pode ficar pronto em segundo plano enquanto você escolhe em qual link vai clicar, o que economiza mais dois a cinco segundos nas pesquisas comuns. Digamos que você queira informações sobre o Smithsonian Folklife Festival, então você pesquisa [dc folklife festival]. Enquanto você vasculha os resultados para decidir qual vai escolher, o Google já está carregando o primeiro resultado da pesquisa para você. Dessa maneira, a página irá carregar instantaneamente quando você clicar.


O Instant Pages carregará os resultados em segundo plano quando estivermos confiantes de que você irá clicar neles. A boa notícia é que trabalhamos vários anos para desenvolver a nossa tecnologia de relevância, portanto, podemos prever com grande precisão quando carregar em segundo plano. Para usar o Instant Pages, você terá que fazer o download da nossa próxima versão beta do Google Chrome, que inclui o carregamento em segundo plano (para os mais aventureiros, é possível experimentar o Instant Pages hoje mesmo com a versão de desenvolvedor). É mais um passo em direção a uma web ainda mais rápida.

Para saber mais sobre as novidades de hoje, acesse o nosso novo website Inside Search no endereço www.google.com/insidesearch (link em inglês). Lá você encontrará um vídeo do evento (assim que estiver pronto), respostas a perguntas frequentes e links para outras postagens de blog sobre as notícias de hoje. O website Inside Search é o melhor lugar para encontrar dicas de pesquisa, jogos, recursos e um olhar pelos bastidores da tecnologia do Google, portanto, há muito que explorar.

Estamos longe do sonho de acesso realmente instantâneo ao conhecimento, mas estamos no caminho para ajudar você a realizá-lo.
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domingo, 3 de abril de 2011

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Dossiê Big Brother Brasil

Dossie do BBB!

Tudo sobre o programa mais comentado dos últimos tempos!

O Big Brother Brasil está em sua 11a edição e, por mais que não liguemos nossa TV no horário do programa, acabamos sabendo sobre todos os escândalos e tudo que acontece no BBB.
Vamos aos fatos!
A audiência é o motor que move a televisão e todas as outras mídias.

Audiência BBB

Gráfico de Audiência
Mas como vemos no gráfico acima, desde 2005 a audiência do programa caiu vertiginosamente.

Os principais motivos para a queda na audiência são:
  • Aumento na quantidade de reality shows.
  • Grande crescimento das outras emissoras.
  • Mais opções de entretenimento.
  • Popularização da Internet.
  • Quantidade abusiva de anúncios durante o programa.

Ainda assim, cada vez mais as grandes marcas do país estão interessadas em comprar suas cotas de anúncios no BBB. Não porque mais pessoas estão vendo, mas por causa da maior concorrência pelo espaço publicitário que é o Big Brother Brasil.
Escândalos, manchetes, brigas e polêmicas fazem o reality ultrapassar os limites do vídeo.
Um erro em uma prova de líder patrocinada pode render alguns milhares de reais a marca envolvida, pois os vídeos polêmicos acabam alcançando um número muito grande de espectadores no YouTube.
Cada ano aumentam o número de merchandisings e patrocinadores, e cada vez mais se vê propagandas por tudo dentro e fora da casa. Em cada edição criam novos espaços para anunciar.
E também a cada ano aumentam os valores das cotas de patrocínio.

Faturamento BBB

Gráfico de Faturamento 

2 BILHÕES!
O valor arrecadado em cada Big Brother é cada vez mais absurdo.
Com 2 bilhões de reais “conquistados” o reality show no Brasil é um dos que mais faturou entre os BBBs no mundo todo.
Ao contrário do que muitos pensam, as ligações representam uma porcentagem muito pequena diante do valor dos patrocínios e merchans. Agora algumas cotas de patrocínio e de inserções nos comerciais chegam a custar mais de 10 milhões!

Fontes de Renda


Gráfico de Fontes de Renda

Este montante é dividido entre a Globo, a Globo Endemol (sim, a globo comprou parte da Endemol também!) e os custos do programa.
Por si só o programa não gasta tanto, tendo em vista que a reforma da casa é patrocinada, e que praticamente todos os produtos e custos com os participantes são também peças de merchandising.
Os participantes ganham um salário semanal de 500 reais além de um salario mensal de 1200, isto referente a quantidade de semanas passadas na casa. E ao final do programa são distribuídos aos vencedores os prêmios de 1 milhão e meio de reais.
O maior interesse da Globo no BBB é chegar ao limite desta “nova” maneira de anunciar.
O Big Brother no Brasil foi a experiência mais bem sucedida de Branded Entertainment no mundo.